sexta-feira, 6 setembro 2024
UMUARAMA/PR

Operação da PF contra contrabando cumpre 8 mandados em Umuarama

Operação da PF contra contrabando cumpre 8 mandados em Umuarama

Municípios de Altônia, Douradina, Iporã e Tapejara também são alvos, além de outras cidades e estados.

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quinta-feira (19/10) a “Operação GRADE A”, com o objetivo de reprimir a prática dos crimes de descaminho, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Estçao sendo cumpridos mandados em várias cidades do Paraná, incluindo Umuarama, Iporã, Douradina, Altônia e Tapejara

Em Umuarama a Polícia Federal cumpre oito mandados.

A ação integrada mobilizou o efetivo de cerca de 350 Policiais Federais e 53 servidores da Receita. Foram cumpridos 70 mandados de Prisão Preventiva e 95 mandados de Busca e Apreensão nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí.

Municípios do Paraná: Maringá, Campo Mourão, Cianorte, Indianópolis, Rondon, Tapejara, Guaíra, Altônia, Douradina, Iporã, Loanda, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Pato Bragado, Querência do Norte, Terra Roxa, Umuarama, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão.

A investigação apura esquema de importação clandestina de eletrônicos procedentes do Paraguai. As mercadorias são adquiridas por vendedores atacadistas e introduzidas irregularmente no mercado brasileiro para posterior revenda.

As diligências apontaram que os eletrônicos eram trazidos ao Brasil através de entradas secundárias na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, armazenados em pontos de apoio na região fronteiriça, e então transportados para outras regiões do país.

Esse trânsito se dava mediante a atuação de freteiros, que eram os responsáveis pela transposição da fronteira e entrega das mercadorias ao adquirente. O transporte até o destino era realizado mediante uso de veículos de pequeno porte equipados com compartimentos ocultos ou através de caminhões, casos em que os volumes eram acondicionados em meio a cargas lícitas (frios, grãos, etc.).

Estima-se que os grupos investigados tenham internalizado mais de R$ 250 milhões em mercadorias desde o início da pandemia de COVID, quando ocorreu o fechamento prolongado das fronteiras entre o Brasil e o Paraguai.

O nome da operação, “GRADE A”, é referência aos celulares recondicionados que são importados e negociados com frequência pelos alvos da investigação.

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