O Ministério Público do Trabalho (MPT) esteve na manhã desta terça-feira (26), na empresa Contestado Resíduos, terceirizada da prefeitura de Umuarama para coleta de resíduos, atendendo os trabalhadores que se reuniram em uma manifestação solicitando melhores condições de trabalho e pagamento de valores atrasados. A ação teve apoio do BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira).
Segundo o procurador André Melatti, que acompanhou pessoalmente a ação, os trabalhadores denunciavam a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), falta de intervalos para almoço, e a de pessoas para cada caminhão que resulta em acúmulo de trabalho e sobra de horas trabalhadas, que segundo eles, não são remuneradas pela empresa. A rotina dos trabalhadores funciona da seguinte forma:
Cada caminhão é ocupado por quatro pessoas. Um fica na direção, outros três na coleta, no entanto, eles solicitam quatro coletores, pois dois seriam responsáveis por ajuntar os sacos e outros dois por recolhe-los. Sendo três, um dos colabodores acaba ficando sobrecarregado.
Conforme o setor de Serviços Públicos da Prefeitura de Umuarama, o contrato com a empresa vai até 26 de janeiro de 2025, e o município alega estar “rigorosamente em dia com os pagamentos pelos serviços prestados”.
O promotor informou que um inquérito civil será instaurado e na sequência será requisitado à prefeitura documentos para acomapanhar como o contrato está sendo executado.