segunda-feira, 29 abril 2024
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Ameaçado pelo PCC, espião russo está isolado em prisão de Brasília

Ameaçado pelo PCC, espião russo está isolado em prisão de Brasília

Sergey Vladimirovich Cherkasov chegou a informar às autoridades que integrantes do PCC sabiam quem ele era e o que tinha feito

Apontado como espião a serviço do regime de Vladimir Putin, Sergey Vladimirovich Cherkasov (foto em destaque), 37 anos, passou a ficar em vivência isolada na Penitenciária Federal de Brasília (DF), onde está preso desde o fim de janeiro de 2023. O criminoso internacional se sentiu ameaçado após começar a tomar banho de sol com integrantes do segundo escalão da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

Sergey Vladimirovich Cherkasov chegou a informar às autoridades que os integrantes do PCC sabiam quem ele era e o que tinha feito. As informações teriam partido de uma publicação em revista que circulou na prisão. Os policiais penais, então, decidiram colocar o interno em uma ala isolada.

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O russo foi preso em São Paulo, em abril de 2022, pela Polícia Federal (PF). Ele usava uma identidade brasileira falsa para tentar se infiltrar no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda.

O serviço secreto holandês descobriu que Sergey construiu a identidade falsa durante 12 anos, sob o nome de Viktor Muller Ferreira, 33, nascido em Niterói (RJ).

Ele teria chegado ao Brasil em 2010. Depois, já com a identidade falsa, morou nos Estados Unidos e na Holanda, onde tinha conseguido uma vaga de estágio no Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Corte Penal de Haia.

Sob monitoramento, ele veio para Brasil e embarcou em um voo rumo à Holanda. Quando chegou ao destino, teve a entrada negada pelo governo do país europeu, que detectou a falsidade documental, mandou-o de volta e avisou as autoridades brasileiras. O russo acabou preso ao desembarcar em São Paulo e, agora, está em Brasília.

Além do alerta, os holandeses compartilharam com órgãos de inteligência e investigação do Brasil todas as informações obtidas.

O governo brasileiro passou a saber, desde então, que, por trás dos documentos falsos, havia um suspeito apontado pelo país europeu como um espião russo que tentava se infiltrar no tribunal penal, um caso de repercussão internacional, evidentemente.

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