Numa jogada que deixou às claras para a população qual é a real diferença entre política e politicagem, o deputado estadual Marcio Nunes conseguiu tirar de campo, Antonio Fávaro, quem inclusive, convidou para fazer parte do PSD, anunciando até uma pré-candidatura a prefeito de Umuarama.

A ‘rasteira’ de Marcio Nunes apenas apontou para ele próprio a seta da mentira, principalmente após apoiar demagogicamente quem era seu adversário direto, o vice-prefeito Hermes Pimentel, hoje também pré-candidato pelo PP.

Com este tipo de atitude de Nunes, Fávaro resolveu firmar seu apoio á Fernando Scanavaca, de quem chegou a ser anunciado previamente como candidato a vice. Mas infelizmente outro movimento de Nunes tirou, sabe-la por que cargas d’água, Fávaro de fora da corrida eleitoral. Para tanto, anunciou apoio do PSD a Pimentel, impedindo assim que Fávaro seguisse ao lado de Scanavaca.

Mesmo traído, Fávaro, que ainda segue no PSD, que inclusive é o partido do Governador Ratinho Junior, que segue neutro em Umuarama, anunciou seu apoio à Scanavaca.

Busca dos próprios interesses

Quando se interferiu recentemente na política em Umuarama, Márcio Nunes não se preocupou em causar um estrago na vida dos umuramenses. Usou o nome do governador Ratinho Junior, mas já foi desmentido e mostrou como muda facilmente de opinião, sem sequer pestanejar, ou justificar.

Há pouco tempo, nem recebia o vice-prefeito Hermes Pimentel para qualquer tipo de conversa enquanto Pimentel era interino na Prefeitura.

Foi agora que resolveu colocar as cartas na mesa, só que o blefe veio logo em seguida, às vésperas da campanha eleitoral, Nunes apoiou seu adversário. A pergunta é: A que custo? Ou melhor, quanto vai custar à população de Umuarama, outra mudança injustificada de opinião por parte de Nunes, seja lá qual for o futuro político da cidade?

Não sabemos, mas o que vemos hoje é uma jogada política manipulada, pois um candidato que facilmente é manipulado. Rifar secretarias e pendurar asseclas no ‘cabidão’ de emprego é a promessa da campanha. Projeto que é bom… nada.

Domingo no parque

Nunes e Pimentel já estavam caminhando ‘juntinhos’, de mãos dadas e com os dedos entrelaçados há muito tempo. Sem tomarem conta, passavam neste parquinho fazendo a velha política, ou melhor, a ‘velha politicagem’, daquele conhecido ‘toma lá, dá cá’.

Umuarama, que chegou a ser chamada de ‘A locomotiva do Noroeste’, deveria seguir plena em desenvolvimento, mas saiu dos trilhos. A máquina ficou pesada, ficou lenta e agora pode até parar no tempo, ou pelo menos pelos próximos quatro anos.

Desenvolvimento se adquire com respeito e seriedade. Consolida a evolução ao rendimento, ao crescimento planejado. Não é um ‘trem’ – como diriam os mineiros – sem direção. É um dos municípios mais importantes do Estado do Paraná, e também um dos mais importantes em geração de renda ao País.

Quando Nunes começou a mover os trilhos, a locomotiva de Pimentel, que já estava manca, perdeu definitivamente a rota.

A prova disso está nas próprias decisões de Nunes, que primeiro convidou um dos homens mais preparados para ser o ‘maquinista’ e que conhece das leis da administração pública, que era Antonio Fávaro, depois o abandonou no meio do caminho. Fávaro seguiria junto com Fernando Scanavaca, mas a dupla ideal foi separada politicamente pelo ‘cacique’ do PSD em Umuarama, que é Marcio Nunes.

Assista aos vídeos abaixo:

O Tapetão de Nunes

Depois do ‘tapetão’ de Nunes, Fávaro contrariou  e decidiu apoiar Scanavaca.
Sempre sereno e com o respeito que lhe é peculiar, Fávaro concedeu uma entrevista à nossa reportagem contando a verdade. Assista:

A virada no jogo

Scanavaca não se deu por vencido e, inclusive com o apoio de Fávaro, encontrou outra pessoa que conhece melhor do que ninguém dos segredos de uma boa administração. Marcia Bononi.

A participação de Marcia na política assustou os adversários de Scanavaca. Tanto que passaram a viver de ‘memes’. Chacotas repletas de idiotices que já viraram piadas até dos asseclas e seguidores de Pimentel. De piadas e de falsos sorrisos, a população já está até o pescoço.

Brincar até que é legal, faz parte da cultura do brasileiro, mas o que a população não pode deixar é um palhaço brincar com o dinheiro público, principalmente com o apoio de um deputado que, sequer obteve votos suficientes para se eleger vereador em Umuarama, achar que manda no destino dos eleitores desta cidade.